Cidade de Parati

 

04 de janeiro de 2006.

Apesar da data do diário ser dia 04 de janeiro de 2006, fizemos muitos passeios à cidade para poder conhecê-la bem. O Centro Histórico, tombado e patrimônio mundial, é agradabilíssimo de se visitar e não nos cansamos de ir lá. O único problema é seu calçamento de pedras desalinhadas que judiam de quem não tem boas pernas e podem causar tombos. No Centro Histórico é proibido passar com veículos automotores. Há algumas carruagens (isso mesmo, carruagens) que fazem passeios por lá. Suas casas coloniais muitíssimo bem preservadas formam um conjunto arquitetônico de rara beleza. É difícil escolher o melhor lugar para fotografar e mais difícil ainda parar de fotografar suas belezas. Existem várias igrejas abertas à visitação, uma mais linda que a outra. Muitas lojas, show´s de rua, restaurantes, barzinhos com música ao vivo, pousadas, ambulantes com artesanato, deixam Parati uma tentação para o consumo. Os lugares que mais gostamos de visitar na cidade foram: o teatro de bonecos maravilhoso; a creperia Armazém São Francisco, da Cristina; a excelente loja de materiais náuticos e mergulho perto do porto; a praça na frente do porto para tomar um coco gelado; a sorveteria Ice Parati; os show´s de rua; a Casa da Cultura de Parati e a livraria/café perto da Casa da Cultura que nos lembrou o saudoso Ponto das Letras de Ilhabela.

Tivemos uma noite especial com falta de luz na cidade (que acontece muito pelo que nos falaram) e com uma maravilhosa lua cheia. Estar naquelas ruas sem luz artificial sob um luar muito brilhante foi uma das coisas mais lindas que já vi.

Outro charme da cidade é quando, na maré alta, ela se enche de água. Nessas horas as casas se refletem na água e criam visões surreais. Pessoas, cães, carros, etc. passam dentro das águas salgadas do mar para se locomoverem na cidade. As crianças adoram marés cheias em Parati. 

Para ir à cidade pode-se parar em uma das marinas que ficam do lado esquerdo de quem vê a cidade do mar e pedir um táxi (que não é barato) ou ancorar o barco na frente da cidade e ir com o bote. Na segunda opção, como o barco fica ancorado longe da cidade, seria melhor ter um motor de popa no bote. O problema é onde deixar o bote sozinho na cidade em segurança. Arrisca-se ainda a deixar o bote em algum lugar e, quando voltar a maré estar muito baixa. Teríamos que caminhar dentro do lodo por muitos metros transportando o bote até chegar na água ou ficar preso em Parati até a maré subir de novo. Já fiz isso algumas vezes e não tive problemas, mas não é confortável. Como ficamos na marina e estávamos com o carro facilitava muito nossas diversas idas à cidade.

 

Nossa marina (Refúgio das Caravelas) em vermelho